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Israel diz que resolução que abre caminho para Palestina aderir à ONU 'encoraja o terrorismo'

© AP Photo / Ariel SchalitPrédio da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) parcialmente destruído por militares israelenses sob a justificativa de encontrarem túneis usados pelo Hamas nas proximidades. Faixa de Gaza, 8 de fevereiro de 2024
Prédio da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) parcialmente destruído por militares israelenses sob a justificativa de encontrarem túneis usados pelo Hamas nas proximidades. Faixa de Gaza, 8 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2024
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Resolução que reconheceu a Palestina como qualificada a Estado-membro na Organização das Nações Unidas (ONU) foi aprovada nesta sexta-feira (10) na Assembleia Geral por ampla maioria: 143 países foram favoráveis e apenas 9 contrários, com 25 abstenções. Líder palestino saudou medida, enquanto Israel apontou incentivo ao terrorismo.
Após a Assembleia Geral da ONU aprovar uma resolução que abre caminho para a adesão da Palestina como Estado-membro na organização, o chanceler israelense, Israel Katz, declarou que a medida encoraja o terrorismo no mundo. Desde 2012 os palestinos possuem status de Estado observador nas Nações Unidas, o que limita sua atuação.
"O teatro político chamado ONU adotou uma decisão artificial, desconectada da realidade, que só incentiva o terrorismo. Israel busca a paz, e a paz só será alcançada por meio de negociações diretas entre as partes", declarou no X o ministro das Relações Exteriores de Israel.
Katz também descreveu o voto como "uma recompensa para terroristas do Hamas", argumentando que prejudica os esforços de Israel para libertar os reféns ainda mantidos pelo movimento palestino, e torna ainda mais distantes as perspectivas de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Desde o início de outubro, o país mantém uma guerra contra o enclave que já deixou mais de 34 mil mortos.
Além de Israel, votaram contra a resolução Argentina, Estados Unidos, República Tcheca, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau e Papua-Nova Guiné.
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Líder palestino saúda medida

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, saudou a resolução que amplia os direitos da região na organização e recomendou que o Conselho de Segurança da ONU conceda o status de membro, relatou a agência de notícias palestina Wafa.
Em abril, os Estados Unidos chegaram a vetar uma resolução da Argélia no Conselho de Segurança da ONU que recomendava que a Assembleia Geral admitisse a Palestina na ONU. O Reino Unido e a Suíça abstiveram-se. Já os demais membros do conselho votaram a favor.
O governo brasileiro divulgou uma nota em que também comemorou a nova decisão da ONU. Desde 2010 o Brasil reconhece o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
"O governo brasileiro saúda a aprovação hoje, 10 de maio, na Assembleia Geral das Nações Unidas, de resolução relativa à admissão do Estado da Palestina na Organização. […] O governo brasileiro manifesta sua disposição de continuar trabalhando, inclusive junto a outros Estados-membros da ONU, para que a Palestina seja reconhecida como membro pleno das Nações Unidas", diz a nota.
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